segunda-feira, 13 de julho de 2009



é culpa da bossa

essa bosta

que me faz crer

na minha maior aposta

a doce crença

no que poderia ser


Caio Dalla Stella

sábado, 11 de julho de 2009

MAIOR
A ALTURA.
MAIOR
O
T
O
M
B
O
o travesseiro me sufoca
nao me deixa um unico suspiro
me viro por uma cama
em meio de um mar de lirios
me deu ar
eu vivi
me deu um olhar
eu sobrevivi

Caio Dall Stella

sexta-feira, 10 de julho de 2009


eu procurei por bares e esquinas

por uma noite sem escrupulos

um olhar misterioso

que indicasse alguma palavra

algum sentido para que eu sinta

o que mais posso fazer

que palavras devem sair

para que eu a faça sorrir

desejar um dia fazer parte

da minha dimensao

para juntos sermos um

e que de tudo eu possa sair sao

tranquilo por ter certeza

do que esta por vir

tendo segurança

que voce nunca mais vai partir.


Caio Dall Stella ,

quinta-feira, 9 de julho de 2009


faz um tempo
eu sabia cada verso
que voce queria ouvir
sabia o abraço que
voce precisava sentir
mas no momento presente
de nada mais eu sei
sera que errei?
ao dia que me encontro
sem sonhar com tua pele macia
mas assim mesmo
tento lhe comunicar
por telepatia
me movimento seguidamente
por um pensamento vidente
de sempre tentr saber o que voce pensa
um problema
um emblema

quinta-feira, 2 de julho de 2009

tontura é o caos
que me deixa
de herança
essa noite vazia
com toques de
ansia de alegria
pode ser que seja
o presente vindo dela
chamado magia
a abstinencia prematura
da presença
me consome
me engole
feito umadoença
as paredes
dao lugares aos sonhos
um crime medonho
que quando escurece
me vem atormentar
aquilo que me faz
chegar a pensar
na palavra maldita
na rima perdida
idealizada pela risada
e uma uniaohipocrita
de fascistas
o mundo vem cheio
vem e nao olha para tras
gira e nao tem pena de que cai
adormece, chorando
para um simples bonsai

quarta-feira, 1 de julho de 2009


em um ensaio de uma noite
digo tudo é provavel
digo que pensamentos duram
a preocupaçao é no pensado
que deve ser nutrido de um olhar
alimentado de gotas de orvalho
escondidas por dois corpos deitados
abaixo de uma araucaria
as palavras vem ao vento
desviam de qualquer pensamento
suportam todos os momentos
o riso ou o pranto
a dor e o encanto
vai durar
vai gostar